Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (Jo 15.5.) Dependo totalmente de ti, ó Pai. Tu és a minha suficiência. Confesso-te a minha dependência. Do teu amor, do teu perdão, Da tua paz, da tua comunhão. Sem ti, nada sou e nada posso fazer, Isto eu devo saber, Não posso jamais me esquecer. Bruce Wilkinson nos conta uma experiência que vivenciou com seu filho. Estavam em um parque de diversões e chegaram a um lugar onde havia três escorregadores; um, pequeno; outro, de tamanho médio, e um bem grande, enorme. Seu filho pequeno subiu no escorregador menor e desceu sozinho várias vezes. Depois olhou para o médio. Parou perto da escada e avaliou se daria para subir. Achou que sim e foi subindo. Deu algumas paradinhas, e finalmente chegou ao topo. Olhou triunfante para os pais e escorregou feliz. Repetiu a façanha algumas vezes e então olhou para o “grandão”. Correu até à escada e também parou. Olhou bastante para a escada que lhe parecia chegar até os céus. Os adolescentes subiam e desciam em gritos de contentamento. O pequeno rompeu seu medo e começou a subir. E claro que os pais estavam ali olhando para ajudá-lo caso ele precisasse. Eles estavam prontos para acudir a qualquer chamado, mas esperavam para ver até onde ele chegaria sozinho. Quase no meio da escada, o pequeno “empacou”. Estava “gelado de medo” e gritou: – Papai, venha cá! O rapazinho que estava logo atrás dele ficou impaciente com o pequeno ali parado. O menino não tinha coragem de olhar para baixo e nem de prosseguir escada acima. Seu pai gritou: – O que é? De que você precisa? – Eu preciso de você. Não posso continuar sozinho! E o pai subiu, meio espremido entre os adolescentes que estavam na fila da enorme escada, e chegou ao filho. No topo, ele sentou-se segurando o menino no colo e desceram juntos com gritos de alegria. E foram juntos mais algumas vezes. Nosso Pai sabe que não conseguiremos ir sozinhos, embora algumas vezes estejamos tentando fazer isso. Ele está atento ao nosso pedido de socorro, e vem conosco. Ele também gosta de aventuras e conquistas. Pai, como é bom saber que estás atento às nossas “aventuras” e que não nos deixas só. Quero estar sempre perto de ti e sentir os teus fortes braços a me envolverem, pois sem ti, nada posso fazer. Amém.
Ângela Valadão https://www.lagoinha.com/portal/engine.php